Louvre Hotels foca expansão no Brasil em cima das oportunidades

Escrito em 01/08/2025
Edgar J. Oliveira


A Louvre atua com quatro bandeiras no Brasil, a Royal Tulip, a Golden Tulip, Tulip Inn e a Soft Inn

O gaúcho Paulo Michel iniciou sua jornada de trabalho no segmento hoteleiro aos 17 anos, como garçom no tradicional Hotel Serra Azul e, depois disso, passou por vários hotéis em Gramado (RS). Até que aceitou um desafio e se mudou para o Rio de Janeiro onde também atuou por renomados hotéis, até assumir o comando da Louvre Hotels Group no Brasil. Essa posição proporcionou a ele espaço para aplicar tudo o que acredita em termos de gestão, liderança e propósito.

Sob seu comando, a Louvre atua com quatro bandeiras no Brasil, a Royal Tulip, a Golden Tulip, Tulip Inn e a Soft Inn. E diante das oportunidades apresentadas pelo mercado, lançou nesse ano a nova bandeira Tulip Hotels & Residences, assim como mantém foco no segmento da multipropriedade, onde já tem uma unidade em operação em Canela (RS) e mais três hotéis em construção e comercialização.

Paulo Michel destaca que o mercado pode esperar nos próximos anos uma Louvre Hotels ainda mais forte, estruturada e presente no Brasil. Segundo ele, o plano de expansão é ambicioso, mas sólido — focado em crescer com propósito, respeitando a vocação de cada destino e mantendo a qualidade como pilar inegociável. Confira nessa entrevista exclusiva.

Revista Hotéis - Como e quando você entrou no segmento hoteleiro? Quais os cursos e especializações possui e por quais redes e hotéis já passou?

Paulo Michel - Minha jornada na hotelaria começou aos 17 anos, como garçom no tradicional Hotel Serra Azul, em Gramado. Foi ali, entre bandejas e bons dias, que descobri minha paixão genuína pela arte de servir — aquela que transforma um simples atendimento em uma experiência memorável. Segui em frente com o propósito de me aprofundar nesse universo e me formei em Administração pela Universidade Cândido Mendes. Mais tarde, investi em uma pós-graduação internacional em Hospitalidade pela Estácio de Sá, que ampliou ainda mais minha visão sobre gestão, experiência do cliente e excelência operacional. Em Gramado, também tive a honra de passar por grandes referências locais como o Hotel Villa Bella e o Hotel Serrano — hoje Wish Serrano Resort —, onde pude amadurecer profissionalmente e fortalecer minha conexão com o setor.

Depois, numa virada ousada e estratégica, segui para o Rio de Janeiro em busca de novos desafios. Atuei no Hotel Portobello, no Rio Atlântica (atual Pestana Rio), na Rede Luxor de Hotéis, no grupo BHG Hotéis e na icônica rede Hotéis Othon. Cada passagem somou aprendizados únicos sobre diferentes perfis de hóspedes, posicionamentos de marca e estruturas operacionais. Hoje, tenho o privilégio de estar à frente do Grupo Louvre Hotels no Brasil, como CEO, liderando marcas que atuam em diversos nichos do mercado — Royal Tulip, Golden Tulip, Tulip Inn, Soft Inn e Tulip Residences — e que, juntas, traduzem toda a diversidade, inovação e tradição que a hotelaria pode oferecer.

R.H - O que o levou a aceitar o desafio de comandar no Brasil a subsidiária da Louvre Hotels Group?

P.M - Assumir o comando da subsidiária da Louvre Hotels Group no Brasil foi, na verdade, uma reconexão com uma história que já me era familiar. Tive o privilégio de trabalhar com as marcas da rede durante meu período na BHG, e desde então criei uma forte identificação com o propósito, a cultura e a forma como a rede enxerga a hospitalidade — sempre com foco genuíno na experiência de hóspedes, investidores, colaboradores e parceiros. O convite veio como um desafio ambicioso e, ao mesmo tempo, muito alinhado com meus valores pessoais e profissionais: reestruturar a operação, consolidar o posicionamento das marcas no País e, acima de tudo, elevar o nível de entrega em todos os pontos de contato da jornada.

Mais do que uma nova etapa na carreira, essa posição me deu espaço para aplicar tudo o que acredito em termos de gestão, liderança e propósito — e os resultados que estamos colhendo são consequência direta disso. Acredito que quando se tem clareza de visão, consistência nas ações e uma equipe comprometida, o crescimento deixa de ser um objetivo e vira consequência.

R.H - Como a Louvre Hotels Group está posicionada no mundo? Quais marcas possui e as que estão presentes no Brasil?

P.M - A Louvre Hotels Group é uma das maiores redes hoteleiras do mundo, com sede em Paris e uma história que começou na década de 1960. Hoje, o grupo opera um portfólio robusto com mais de 11 marcas que cobrem toda a jornada do hóspede — do segmento econômico ao luxo. Entre essas marcas, estão as consagradas bandeiras Tulip — Royal Tulip, Golden Tulip, Tulip Inn e agora também a Tulip Hotels & Residences — que nasceram na Holanda e foram incorporadas ao portfólio da Louvre ainda nas décadas iniciais da rede.

Desde 2015, o Louvre Hotels Group faz parte do conglomerado Jin Jiang International, o maior grupo hoteleiro da China e atualmente o segundo maior do mundo. Essa união ampliou ainda mais o alcance global da rede, criando um ecossistema de hospitalidade presente em mais de 60 países.

No Brasil, trabalhamos com quatro bandeiras principais: Royal Tulip, para o segmento de luxo; Golden Tulip, focada em experiências premium e lifestyle; Tulip Inn, com uma proposta midscale inteligente e funcional; e Soft Inn, que entrega eficiência no segmento econômico, com excelente custo-benefício.

Nosso posicionamento por aqui é claro: entregar excelência em todos os níveis de hospedagem, com marcas bem definidas, presença nacional crescente e um olhar atento às necessidades dos nossos hóspedes e investidores.

Louvre Hotels foca expansão no Brasil em cima das oportunidades Apartamento do Royal Tulip Brasília Alvorada (Foto - Divulgação)

R.H - No ano passado, a Louvre Hotels anunciou um grande plano estratégico mundial que envolvia renovação de 80% dos seus hotéis. Como esse plano contempla o Brasil? Quais hotéis estão sendo modernizados e o valor desse investimento?

P.M - O plano estratégico global da Louvre Hotels Group, batizado de Five Years Plan, é uma iniciativa robusta e ambiciosa que estabelece metas claras de crescimento, inovação e fortalecimento das marcas ao redor do mundo. Um dos pilares centrais desse plano é a renovação de 80% dos hotéis do portfólio global, refletindo o compromisso do grupo com a modernização contínua e com a entrega de experiências cada vez mais alinhadas às expectativas do novo perfil de hóspede.

No Brasil, esse movimento já começou. Temos hotéis em processo ativo de modernização — tanto em estrutura quanto em design e proposta de valor —, e outros em fase de negociação junto aos investidores e proprietários, sempre respeitando a estratégia de cada unidade e a identidade da marca à qual pertence.

O investimento é significativo e faz parte de um esforço coletivo que envolve o grupo, investidores locais e parceiros estratégicos. O objetivo é claro: reposicionar os ativos, fortalecer a percepção das marcas no mercado nacional e garantir uma experiência de hospedagem moderna, confortável e surpreendente, seja no luxo ou no econômico. Mais do que reformas, estamos falando de reposicionamento estratégico, de elevar o padrão e de olhar para frente — com os pés no presente e os olhos no futuro.

R.H - O que levou a Louvre a entrar no segmento da multipropriedade para administrar empreendimentos? Quais os que estão em operação, em construção e como enxerga esse modelo de negócio?

P.M - A entrada da Louvre no segmento de multipropriedade foi uma decisão estratégica alinhada com os movimentos do mercado brasileiro, que tem mostrado um crescimento expressivo e consistente nesse modelo de negócio. A multipropriedade representa uma nova forma de consumir hospitalidade — mais acessível, flexível e com alto potencial de valorização, tanto para investidores quanto para as redes que administram os empreendimentos. Percebemos uma oportunidade clara de atuar com marcas fortes, reconhecidas e com padrão internacional, entregando empreendimentos de alto nível, que atendem não só aos proprietários, mas também aos hóspedes avulsos — afinal, um multipropriedade bem operado é, antes de tudo, um excelente hotel.

Nosso primeiro projeto em operação é o Golden Tulip Canela, localizado na Serra Gaúcha, um destino de altíssimo valor turístico. Já está em funcionamento para os proprietários e deverá abrir para o público geral a partir de setembro de 2025. Além dele, temos outros três empreendimentos em fase avançada de construção e comercialização: Golden Tulip Gravatá (PE), Golden Tulip Eco Jericoacoara (CE) e o Golden Tulip Campos do Jordão (SP). E não para por aí. Já temos novos contratos assinados e outros em fase final de negociação, que serão anunciados em breve. Nosso foco é garantir que cada empreendimento leve a assinatura de qualidade, conforto e experiência que são marcas registradas da rede, seja qual for o formato de negócio. Enxergamos a multipropriedade como um movimento sem volta, e queremos estar entre os protagonistas dessa transformação.

“A entrada da Louvre no segmento de multipropriedade foi uma decisão estratégica alinhada com os movimentos do mercado brasileiro, que tem mostrado um crescimento expressivo e consistente nesse modelo de negócio”

R.H - O que a Louvre leva em consideração na hora de fechar um contrato para administrar um hotel. Existem muitas ofertas e o que difere a Louvre das demais administradoras?

P.M - Assinar um contrato de administração hoteleira não é apenas uma decisão operacional — é uma escolha estratégica que impacta diretamente o futuro do empreendimento. E nós, na Louvre, levamos isso muito a sério. Recebemos muitas propostas e oportunidades, mas avaliamos com critério: localização, demanda do destino, viabilidade do projeto, perfil do investidor e, acima de tudo, o alinhamento com os padrões de qualidade e performance que norteiam nosso trabalho. Não buscamos volume a qualquer custo. Nosso foco é crescer com consistência, entregando valor real em cada operação.

Administrar um hotel, por si só, muitos fazem. Mas administrar com excelência, garantindo experiência para o hóspede e rentabilidade para o investidor, exige muito mais: know-how, planejamento estratégico, processos maduros, ferramentas eficientes, acompanhamento contínuo e, principalmente, um time comprometido com resultado. E nisso a Louvre se diferencia.

Temos um time corporativo altamente qualificado, com vivência prática e visão de negócio. Trazemos ainda o peso e a estrutura de um grupo internacional sólido, com um portfólio de marcas reconhecidas globalmente, fees competitivos e uma plataforma completa de manuais, ferramentas, treinamentos e auditorias, que asseguram não só a padronização e segurança da operação, mas a excelência da experiência de ponta a ponta. Quando um investidor escolhe a Louvre, ele não está contratando uma gestora qualquer — ele está somando forças com uma rede global e recebendo um ecossistema completo de suporte, independente do tipo de contrato, seja apenas licenciamento de marca, gestão comercial ou administração completa.

R.H - Como se encontra o plano de expansão da Louvre no Brasil? Pretendem trazer novas bandeiras para inserir no mercado?

P.M - O plano de expansão da Louvre Hotels no Brasil está em ritmo acelerado e com metas bem definidas. Estamos focados não apenas em ampliar nossa presença territorial, mas em crescer com inteligência, respeitando o perfil de cada destino e escolhendo parceiros estratégicos que compartilhem da nossa visão de longo prazo.

Atualmente operamos com as marcas Royal Tulip, Golden Tulip, Tulip Inn e Soft Inn, bem posicionadas nos segmentos de luxo, upscale, midscale e econômico, respectivamente. Mas em 2025 demos um passo importante ao lançar no Brasil a nova bandeira Tulip Hotels & Residences — uma proposta midscale moderna, pensada para estadas de curta, média e longa duração, com diferenciais que atendem desde o viajante de negócios até o hóspede que busca mais flexibilidade e estrutura, sem abrir mão do conforto.

Essa bandeira já é uma realidade em países como França, Polônia e Holanda e agora chega ao Brasil como uma opção versátil e alinhada às novas demandas do mercado.

Além disso, estamos avaliando cuidadosamente a entrada de outras marcas do portfólio global da rede, sempre considerando a maturidade do mercado local, o perfil do investidor e o timing certo para cada movimento. Nosso foco é claro: crescer com qualidade, diversificar a oferta e fortalecer ainda mais o posicionamento da Louvre como uma das principais operadoras hoteleiras do País.

R.H - Na sua opinião, quais os principais gargalos da hotelaria brasileira e as soluções que podem ser usadas para amenizar o cenário?

P.M - A hotelaria brasileira enfrenta alguns gargalos históricos que ainda travam seu verdadeiro potencial — e o principal deles é a falta de prioridade nas agendas públicas. Apesar de o turismo ser uma das atividades econômicas mais promissoras do País, ele ainda não recebe a atenção estratégica que merece por parte dos governos, especialmente no que diz respeito a investimentos, políticas de incentivo e infraestrutura. Outro ponto crítico é a formação e retenção de mão de obra qualificada. A hotelaria é, antes de tudo, feita por pessoas — e sem uma base sólida de educação profissional, programas de capacitação contínua e valorização do setor, fica difícil sustentar o crescimento com qualidade. A escala 5x2 também é um ponto que merece mais atenção de todos nós no intuito de aumentar a retenção e atrair mais mão de obra para o segmento.

A malha aérea nacional limitada e a falta de conectividade internacional eficiente também impactam diretamente a competitividade dos destinos brasileiros. Temos um território gigantesco e cheio de atrativos, mas ainda pouco acessível para muitos viajantes, tanto internos quanto estrangeiros.

E isso tudo num País com riqueza natural incomparável, cultura diversa e um povo reconhecidamente acolhedor — ou seja, o potencial está aqui, o que falta é uma estrutura que sustente essa vocação turística com inteligência e planejamento.

As soluções passam, necessariamente, por três frentes: Políticas públicas consistentes, que tratem o turismo como vetor estratégico de desenvolvimento;    Educação técnica, valorização profissional e escala 5x2, para formar uma nova geração de talentos no setor e parcerias público-privadas, que unam iniciativa privada e governo em prol da modernização da infraestrutura e promoção internacional do Brasil.

O Brasil não precisa inventar a roda — basta olhar o que os grandes destinos fizeram, adaptar à nossa realidade e finalmente tirar o pé do freio.

“A hotelaria brasileira enfrenta alguns gargalos históricos que ainda travam seu verdadeiro potencial — e o principal deles é a falta de prioridade nas agendas públicas”

R.H - Quais os comprometimentos e ações de ESG que a Louvre trabalha e quais os resultados tem alcançado?

P.M - O tema ESG é uma prioridade estratégica para a Louvre Hotels no Brasil, totalmente alinhado às diretrizes globais do grupo. Mais do que atender a exigências de mercado, encaramos a pauta como parte essencial da nossa responsabilidade como operadores hoteleiros e como agentes de impacto social, ambiental e econômico.

Em 2023, demos um passo importante ao mapear as iniciativas já existentes nos hotéis da rede, muitas das quais já praticavam ações ESG de forma orgânica, ainda que sem esse rótulo. A partir desse diagnóstico, desenvolvemos — em parceria com a consultoria Geração Social e com forte envolvimento dos times locais — o nosso primeiro Relatório de Práticas ESG, consolidando o que já estava sendo feito e abrindo caminho para os próximos passos.

O grande marco veio em seguida, com o lançamento da nossa Política de Sustentabilidade, construída com base nas diretrizes internacionais e nos compromissos reais que estabelecemos para o futuro. Essa política define nossos objetivos claros, prazos definidos e os mecanismos de monitoramento e execução que vão guiar nossa jornada ESG nos próximos anos.

Hoje, nosso foco está em fortalecer e expandir essas ações, promovendo impacto positivo nas comunidades onde atuamos, incentivando a economia circular, otimizando recursos naturais, promovendo inclusão e equidade dentro dos times e garantindo uma governança cada vez mais transparente e responsável.

Os resultados já começam a aparecer — não apenas em indicadores, mas no engajamento das equipes, no reconhecimento de parceiros e, principalmente, na percepção dos nossos hóspedes e investidores, que valorizam empresas comprometidas de forma autêntica com um futuro mais sustentável.

Nossa Política de Sustentabilidade está disponível publicamente no site.

R.H - Você foi eleito por dois mandatos como Presidente da ABIH/RJ. Qual foi o legado de sua gestão e que aprendizado tirou dessa experiência?

P.M - Ser eleito por dois mandatos como presidente da ABIH-RJ foi, sem dúvida, uma das experiências mais marcantes da minha trajetória profissional. Sou profundamente grato ao Rio de Janeiro e a todos os colegas hoteleiros que confiaram em mim num momento tão delicado quanto o período da pandemia.

Assumir essa responsabilidade em meio a um dos maiores desafios já enfrentados pelo setor foi algo que exigiu resiliência, diálogo, coragem e, principalmente, união. Trabalhamos incansavelmente para manter os hotéis de pé, defender os interesses da categoria, construir pontes com o poder público e encontrar soluções conjuntas — sempre pensando no coletivo, não apenas nos negócios individuais.

O maior legado dessa gestão foi justamente esse espírito de cooperação e representatividade. Conseguimos dar voz à hotelaria em um momento crítico, fortalecer o relacionamento com outras entidades do trade e reforçar a importância de trabalhar pelo destino como um todo, porque sem destino forte, não existe hotel bem-sucedido.

Essa vivência me ensinou que o papel do hoteleiro vai muito além da operação do seu negócio: ele também é um agente de desenvolvimento regional, de promoção do turismo e de articulação estratégica. E isso só se conquista com visão, planejamento e união.

R.H - O que o mercado pode esperar da Louvre nos próximos anos e como enxerga as oportunidades apresentadas pelo mercado?

P.M - O mercado pode esperar uma Louvre Hotels ainda mais forte, estruturada e presente no Brasil nos próximos anos. Nosso plano de expansão é ambicioso, mas sólido — focado em crescer com propósito, respeitando a vocação de cada destino e mantendo a qualidade como pilar inegociável.

Vamos seguir ampliando nossa presença com empreendimentos de excelência, operando com marcas reconhecidas e bem posicionadas, que atendem a diferentes perfis de hóspedes — do econômico ao luxo, da viagem rápida à estadia prolongada. Queremos que cada hotel Louvre seja uma referência local, tanto em hospitalidade quanto em resultado.

O mercado brasileiro, apesar dos desafios, está repleto de boas oportunidades: destinos em crescimento, regiões subexploradas, imóveis com potencial de reposicionamento e investidores em busca de marcas fortes com operação eficiente. E é aí que entramos — com um modelo de gestão ágil, suporte corporativo robusto e uma entrega alinhada às expectativas do novo hóspede.

Estamos atentos, preparados e, acima de tudo, comprometidos em ser protagonistas desse novo ciclo da hotelaria no Brasil.


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